O Brasil é um dos poucos países que disponibiliza remédios gratuitos para toda a população, sobretudo para tratamento de doenças crônicas como a Diabetes. Em vista dos resultados obtidos a forma como funciona a Farmácia Popular acabou tornando-se referência para o tratamento de doenças crônicas como a diabetes, demonstrando que a acessibilidade a medicamentos é um dos pontos importantes para garantia da qualidade de vida de pacientes e a diminuição do índice de doenças crônicas em países subdesenvolvidos.
O projeto de combate a diabetes no Brasil
O projeto de combate a insulina no Brasil iniciou-se em 2011, quando as farmácias privadas associadas ao Ministério da Saúde proporcionaram aos pacientes por meio do programa Farmácia Popular (e em São Paulo o Programa Aqui Tem Remédio), três medicamentos antidiabéticos orais totalmente gratuitos:
- 5 mg de glibenclamida
- 500 g de metformina e
- 850 g de metformina
Requisitos
Para se obter basta ter um cadastro no SUS e levar consigo um documento original com foto e a receita médica para mostrar ao farmacêutico. Será enviado uma nota para confirmação da retirada do medicamento.
Resultados do projeto
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o acesso a medicamentos essenciais é um dos cinco indicadores de progresso e garantia de direitos à saúde. Afinal, a população mundial sem acesso a medicamentos essenciais está diminuindo em aproximadamente 1.3 – 2.1 mil milhões todos os anos.
Nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, existem maiores diferenciais nos níveis de consumo de medicamentos entre as populações de nível socieconômico mais altas. Na América Latina, especialmente, existem maiores dificuldades de se garantir o direito a esses medicamentos básicos – coisa que o Brasil provou saber fazer de forma eficaz com um programa que não custa muito aos cofres públicos.
Segundo informações do Sistema Único de Saúde o governo deverá proporcionar medicamentos que estejam na lista de medicamentos essenciais. Somente na Bahia, por exemplo, 24,6% dos pacientes com diabetes compraram seus medicamentos em farmácias privadas, o restante, o obteve gratuitamente.
Para aumentar ainda mais o acesso, em 2006 o estado começou a subsidiar aproximadamente 90% do custo de todos os medicamentos para o tratamento de diabetes e hipertensão arterial (doenças que andam juntas).
Como um resultado do esforço realizado pelas instituições aumentou consideravelmente a disponibilidade de medicações contra ambas as doenças nos centros de atendimento, tanto hospitalares como nos postos de saúde. Além disso, o tratamento se demonstrou mais eficaz, visto que os pacientes passaram a ter mais facilidade em manter a continuidade ao tratamento, de forma gratuita.