O que mais vemos por aí são pessoas querendo apontar possíveis “erros” para as vacinas atuais. Entretanto, a vacinação é uma importante forma (e uma das melhores) para a prevenção de diversas doenças e o Brasil se destaca no quesito imunização.

Infelizmente, mesmo com a quantidade de vacinas disponíveis ainda tem aqueles que passam longe delas. E não é para menos, afinal, diariamente um punhado de mentiras é despejado na internet, fazendo com que muitas pessoas sintam realmente dúvidas sobre a vacinação.

Mas pensando em colaborar para mudar essa realidade, montamos esse artigo com alguns mitos que precisam ser desvendados de uma vez por todas. Vamos lá?

Os efeitos colaterais das vacinas são mais perigosos que a própria doença

É um tanto comum que algumas vacinas causem reação, assim como alguns remédios. Entretanto, estes sintomas geralmente são pouco preocupantes e passam rapidamente.

Dentre as reações mais comuns das vacinas temos a febre e a dor no local da aplicação. Efeitos mais graves causados pela vacina são muito raros.

Entretanto, quando se opta pela não vacinação, a complicação causada por certas doenças podem assustar! A equipe da Dr. Vacina, clínica especializada em vacinação, explica que a gripe H1N1, por exemplo, pode trazer diversas sequelas e até mesmo causar a morte. Entretanto, a mesma pode ser prevenida pela vacinação.

Uma vida saudável despensa vacinas

É fato que uma vida saudável gera muitos benefícios, principalmente relacionados à prevenção de doenças. Contudo, o estilo de vida não garante prevenção efetiva contra elas.

Ou seja, mesmo que você alimente-se bem, tenha bons hábitos de higiene e pratique exercícios, o seu cartão de vacinação deve estar em dia.

Mulheres grávidas não devem se vacinar

As mulheres grávidas não só podem, como devem receber algumas vacinas, como a da gripe ou da hepatite B, por exemplo.

Entretanto, outras em específico não devem ser aplicadas no período de gestação. A contraindicação é para garantir a saúde do bebê que está sendo gerado e também da mãe. Mas isso não quer dizer que as vacinas são algo maléfico para a saúde.

Se a doença ao está no país, não há necessidade de vacinação

A doença pode até ser erradicada em nosso país, mas isso não faz com que a vacina deixe de ser essencial. Isso porque a doença existe em outros países e outras pessoas podem trazer seu agente causador.

Assim, as pessoas que não foram vacinadas podem contrair a doença e acabar passando para outras pessoas gerando novos casos da mesma.

Um exemplo claro disso foi o acontecido em 2017 e 2018. Em 2017, a meta de vacinação indicada para crianças até 2 anos não foi atingida. A cobertura da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, ficou em cerca de 86%, quando era para atingir 95%.

Como consequência, em 2018, iniciou-se um surto de sarampo no Brasil. O fato fez com que o país perdesse o certificado de eliminação da doença que havia conseguido em 2016.

Enfim, não tem como negar, a vacinação é algo essencial, em todas as fases da vida. Por isso, não devemos acreditar em qualquer informação que surge na internet sem as devidas fontes científicas.

A vacinação não garante apenas a nossa proteção, mas a de todos que em nossa volta, uma vez que evita que muitas doenças fiquem em circulação. Portanto, compartilhe esse artigo, mantenha seu cartão de vacinação em dia e espalhe essa ideia!

Patrícia Ruiz – COREN- SP 226-788 – Enfermeira Responsável Técnica. Concluiu a graduação de Enfermagem em 2009 na universidade UNIP – Sorocaba. Atua desde de 2017 no Dr. Vacina.